Mário Bortolotto é escritor, mas se diverte fazendo uma porrada de outras coisas: atuando, cantando em banda de blues e dirigindo os amigos em filmes e peças de teatro. Atualmente mora sozinho numa kitchenette cercado de livros, gibis e cds. Não gosta de ser ríspido com ninguém, mas pede pra que não o acordem antes do meio-dia.
O Reinaldo Pinheiro, diretor do filme, escreve sobre o livro:
O fato concreto – e aqui me permito um jargão – é que sem este texto original não chegaríamos a filme nenhum. O clima de anos 70, a tragédia familiar (quem tem mais de dois irmãos sabe bem do que eu estou falando), a coisa colocada nas bordas da vida, o sarcasmo, o niilismo, a virulência, a atualidade, o dilema dos personagens. As vidas sem saída. A agudez, poesia e transcendência do texto de Bortolotto. O cara conseguiu fazer um texto, ao mesmo tempo moderno, inteligente e universal. Tudo enredado pelos belos hinos do rock’n’roll daqueles anos,
Quem ainda não leu, tem que ler em quinta marcha. Quem já leu, dê uma ré rapidamente e engate novamente a primeira. Você vai ter sacolejadas vertiginosas nesta nova viagem do Chevrolet.
Reinaldo Pinheiro
Diretor do filme Nossa vida não cabe num Opala.
Diretor do filme Nossa vida não cabe num Opala.
Enquanto isso, aproveite para dar uma conferida no filme:
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