terça-feira, 12 de agosto de 2008

NOSSA VIDA NÃO VALE UM CHEVROLET


Mário Bortolotto é escritor, mas se di­verte fazendo uma porrada de outras coisas: atuando, cantando em banda de blues e dirigindo os amigos em filmes e peças de teatro. Atualmente mora sozinho numa kitchenette cer­cado de livros, gibis e cds. Não gos­ta de ser ríspido com ninguém, mas pede pra que não o acordem antes do meio-dia.


Hoje no Reserva Cultural - Paulista, 900 - Acontece a pré-estréia de NOSSA VIDA NÃO CABE NUM OPALA, e o lançamento do livro NOSSA VIDA NÃO VALE UM CHEVROLET.




O Reinaldo Pinheiro, diretor do filme, escreve sobre o livro:


Falei pro Marião: “Quero filmar o Chevrolet!”. Ele me olhou com aquele seu jeito blasé: “É só trazer o equipamento e filmar... já tá pronto”. “Cinema é cine¬ma, teatro é teatro”, disse pro dramaturgo. Hoje, digo com convicção, que atirei no dramaturgo certo.

O fato concreto – e aqui me permito um jargão – é que sem este texto original não chegaríamos a filme nenhum. O clima de anos 70, a tragédia familiar (quem tem mais de dois irmãos sabe bem do que eu estou falando), a coisa colocada nas bordas da vida, o sarcasmo, o niilismo, a virulência, a atualidade, o dilema dos personagens. As vidas sem saída. A agudez, poesia e transcendência do texto de Bortolotto. O cara conseguiu fazer um texto, ao mesmo tempo moderno, inteligente e universal. Tudo enredado pelos belos hinos do rock’n’roll daqueles anos,

Quem ainda não leu, tem que ler em quinta marcha. Quem já leu, dê uma ré rapidamente e engate novamente a primeira. Você vai ter sacolejadas vertiginosas nesta nova viagem do Chevrolet.


Reinaldo Pinheiro
Diretor do filme Nossa vida não cabe num Opala.




Enquanto isso, aproveite para dar uma conferida no filme:




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