Via Lettera Editora reúne, no álbum Dez na área, um na banheira e ninguém no gol Vol.1, um escrete campeão de onze histórias em quadrinhos. Numa apaixonante edição de 112 páginas coloridas, a arte seqüencial presta a merecida e tão adiada homenagem ao mais brasileiro dos esportes bretões. Organizada por Orlando Pedroso, esta notável caixinha de surpresas põe em campo artistas que só jogam no ataque. Pernas-de-pau ou não, cada um destes craques é garantia de show de bola no gramado do papel.
Tiro é certeiro, na "forquilha", sem defesa pro goleiro.
Num país onde é preciso cobrar escanteio e correr pra cabecear, um gol de letra e traço como este é a convocação que faltava! Com prefácio de Tostão e introdução de José Roberto Torero, Dez na área, um na banheira e ninguém no gol agrega os talentos de Samuel Casal, Spacca, Lelis, Allan Sieber, Custódio, Maringoni, Caco Galhardo, Leonardo, Fábio Zimbres, Osvaldo Pavanelli, Emílio Damiani, Fábio Moon e Gabriel Bá.
Confira a CARTA da ACB - ASSOCIAÇÃO DOS CARTUNISTAS DO BRASIL -
Sobre reportagens a respeito do livro
“Dez na área, um na banheira e nenhum no gol”
da Editora Via Lettera.
Hoje, dia 19 de maio, na mídia, houve a repercussão de uma matéria sobre o mau uso do livro de quadrinhos acima citado onde vários autores importantes da área desenharam sobre o tema futebol.
O livro, premiado e trazendo desenhistas também premiados, inclusive fora do Brasil, foi mostrado como material de linguagem chula e arte sexista imprópria para distribuição para crianças da rede pública de ensino como material paradidático.
A Associação dos Cartunistas do Brasil, que vem participando por anos da luta pelo reconhecimento do autor brasileiro na área dos quadrinhos e humor gráfico, não pode deixar de dizer que as informações colocadas, dessa forma na mídia, podem depor contra um trabalho sério nas escolas de utilização de publicações de quadrinhos como ferramenta de incentivo à leitura e cultura nacional.
Fica evidente que houve um descuido de quem escolheu esse título para distribuição para o ensino básico, mas não se pode dizer que os artistas estão deturpando algo como fica a impressão das matérias. Uma criança de 9 anos assiste ao futebol com o pai, que não deve economizar em seu linguajar diante da emoção que o esporte exerce sobre seus torcedores. As transmissões de futebol não conseguem evitar o som dos palavrões cantarolados pelas torcidas. Portanto não é criação dos desenhistas a linguagem chula, mas simplismente estão colocando o que todos vêem num jogo de futebol pelas transmissões livres de censura.
Ao mesmo tempo, a forma como são colocadas as mulheres no futebol com as “Maria Chuteira” ou “travestis” que se relacionam com jogadores, nas reportagens, que não são também censuradas, só podem ter um reflexo nas histórias dos autores do livro.
O que vemos é uma crucificação de um trabalho sério de artistas e da editora, muito bem conceituados e que podem ser sim distribuídos em universidades para o estudo do mundo do futebol e sua influência na cultura popular.
A utilização dos quadrinhos na sala de aula é confirmada por educadores como fonte importante para agregar valor de conteúdo educacional para o interesse da criança em várias matérias do currículo escolar. Isso foi conquistado depois de muita luta contra o preconceito que antes havia e que caiu por terra ao vermos em cada lar uma criança de cinco anos já se interessar por leitura quando vê revistas infantis na sua frente.
Apenas houve um equívoco na escolha pela faixa etária a que se destinava os livros e não uma publicação censurável como pode ter passado para o grande público.
Pedimos aos meios de comunicação que, sempre que houver algo tão importante como esse tema, também coloquem a opinião de uma pessoa especializada na área, que tenha algum conhecimento da linguagem em discussão.
José Alberto Lovetro (JAL)
Associação dos Cartunistas do Brasil - ACB
Rua Lourenço Rodrigues Souza, 174 – São paulo/SP – CEP 02760-050 – Tel 011 3851 5221
www.hqmix.com.br – hqmix@hqmix.com.br
A Via Lettera agradece a todas as manifestações de apoio e carinho de leitores e profissionais do traço e acima de tudo à todos que acreditam e defendem a liberdade de expressão e um mercado de HQs Brasileiro.
46 comentários:
mandou muito bem, JAL!
A Editora não sabia que estava vendendo seu produto alternativo para outros fins, ou seja, fins paradidáticos?
Só faltam dizer que a culpa é do autor, ou da editora...- cadê a equipe da Secretaria da Educação que selecionou este material, e ainda designou para a 3a.série do fundamental I...Só rindo!!
Agora a editora vai vender mais uns 1700 para professores,rs.
E desde quando é a Editora quem deve se preocupar em saber para que fins alguém está adquirindo seus livros? É óbvio que o cuidado deve ser de quem está comprando!!!!
"Desde quando um comerciante de bebidas alcoólicas, ou um farmacêutico, ou uma sex shop, ou ainda uma loja de brinquedos tem que se preocupar com quem é o cliente? Dinheiro é tudo igual!" A ética é unilateral?
Doug disse...
não acredito no autor!... ele sabia também!... recebeu um bom dinheiro para autorizar a publicaçao do material!
CACO GALHARDO - Imagina. É uma HQ [história em quadrinhos] justamente para não ir para escola. Há um movimento de se colocar quadrinhos nas aulas, porque é uma linguagem acessível para a molecada. Fiz uma adaptação do Dom Quixote que foi para várias escolas. Mas os caras têm de ter critério para ver qual quadrinho colocar. Nessa eu tirei sarro de uma mesa-redonda.
O jornal de hoje está recheado. Primeiro a trapalhada do governo e que me diz respeito. Faz não sei quantos anos que desenhei uma HQ para uma coletânea de quadrinhos sobre futebol, o "DEZ NA ÁREA, UM NA BANHEIRA E NENHUM NO GOL". O álbum é bacana, tem um bando de gente legal participando e várias HQs ótimas. A minha é uma tiração de sarro das mesas redondas de futebol, em que misturo sexo como linguajar do futebol. Uma putaria sem fim, com uma média de dez palavrões cabeludos pra cada balão. Ontem me liga o Fabio Takahashi, da Folha, e me conta que o album foi adotado pelo GOVERNO (cerca de mil exemplares) para distribuir em escolas públicas, para crianças. Ele me perguntou o que eu achava. Bem, respondi que o cara que aprovou isso certamente NÃO LEU minha HQ. Agora devem estar arrancando os cabelos. Uma mistura de incompetência do governo com ganância da Editora Via Lettera, que também deveria ter pensado duas vezes antes de botar a mão nessa grana. Eu por exemplo, não recebi um puto pela HQ e agora tenho que dar entrevista pra CBN e explicar que essa HQ jamais deveria entrar em uma sala de aula. Se bem que tenho recebido alguns emails de amigos e leitores dizendo que uma HQ de putaria minha pode ser muito instrutiva, mesmo em saula de aula. Como diz meu amigo Marcelo Mirisola, a infância pode ser sórdida pra quem souber aproveitá-la.
Incrível! Ninguém é culpado. Lógico que as críticas não são contra o livro, mas ao destino dado a milhares de exemplares do mesmo. E a Editora sabia sim, afinal a venda foi feita diretamente para a Secretaria de Educação, ou será que o governo do Estado saiu comprando exemplares nas diversas livrarias do Brasil?
É como já dizia o velho "deitado":
"A burrice campeia sobre a humanidade"
O livro é otimo, prova disso é seu sucesso que esta incomodando alguém ... para uma cidade como São Paulo 1000 exemplares não da nem pra saida!!!
Devemos agradecer a rede esgot .. ops... rede globo e a Rede Record (do bispo Rodrigues que mandava no extinto partido politico PL que inclusive mandou matar um deputado entre outras maracutaias ,ja devidamente punido pela justiça ..) pela propaganda que fará desta fantastica obra literaria um fênomeno de vendas!!!
No mais agradeço pela participação e foda-se para a opinião pública!!! Continuem lutando!!!
O livro deve ser ótimo sim! Aliás, tô doida pra ver. Mas daí a entregar pra crianças de 9 anos é um pouco demais.
Vai fazer o que? pedir pros caras não desenharem mais HQs que é pros caras não correrem o risco de comprar?
Na aula de educação sexual vão comprar o que? Playboy??
Quem escolheu o livro é que deu uma imensa bola fora...
Depois do mapa do 2 Paraguais, vê-se que ninguém lê nada nas esoclas de São Paulo. Por isso as milhares de assinaturas da Revista Nova Escola, comprada sem licitação pelo Governo de S.Paulo, podem vir com todas as páginas em branco que ninguém vai ler mesmo. Só qaundo cair na imprensa é que vão fazer alguma coisa. José Seca na Presidência deve bater o recorde do Mula em besteiras...
SOLIDARIEDADE
Manifesto minha solidariedade aos autores do ÓTIMO "Dez na Área um na Banheira e Ninguém no Gol" contra o obscurantismo do Zé Serra. Ele vai recolher os livros, pena que a gente não consiga fazer o mesmo com ele e congênres.
Cesar Oliveira
editor
www.livrosdefutebol.com
uma das melhores, mais bem feita, e mais barata financeiramente propaganda de um livro, ainda não li o livro, mas o titulo pode se comparar com o governo, 10 na área da educação que não querem nada com nada, um otario na banheira pensando talvez em marcar um grande gol com a compra, e ninguem defendendo nada na educação desse país, penso que a editora e seus autores tem mais é que vender e ganhar dinheiro, daí quem compra e como se distribui, é outro problema, poderiam fazer como nas compras de guarda-chuvas e distribuir aos senadores, secretarios, deputados, etc... esses já estão acostumados com putaria.
Só faltam dizer que a culpa é do autor, ou da editora...- cadê a equipe da Secretaria da Educação que selecionou este material, e ainda designou para a 3a.série do fundamental I...Só rindo!!
Agora a editora vai vender mais uns 1700 para professores,rs.²
Dinheiro é muito bom, mas nenhum dos grandes artistas renomados criadores dessa "OBRA DE ARTE", todos inteligentes, maiores de idade e vacinados nem se lembraram de sua responsabilidade quanto ao uso de seu livro de linguagem e conteúdo ADULTO ser usado por CRIANÇAS para sua formação educacional. Os senhores editores também não. Isso é o mesmo que praticar violência contra essas crianças que acreditarão estar aprendendo um palavrão, ou uma briga no futebol como coisas certas e todos - espero - sabem que não é.
Uma pena. Bem Brasil isso mesmo.
Mas, quem se importa? Vai rolar dinheiro... dane-se a formação das crianças, não é assim que se pensa num país mercenário de terceiro mundo como o nosso?
sobre o livro to enterresado em adquirir um exemprar, sobre as criticas o brasil e assim mesmo
faz tudo ao contrario, gostaria muito de ler achei muito enteresante
gostari de saber como adquirir..
Bom...eu acredito que no final das contas,todo mundo ficou com vontade de comprar o livro!!!
Vi o Ratinho folheando um exemplar do livro no seu programa de hoje e fiquei com vontade de comprar a edição. Parecia ser de excelente qualidade. E garanto que muitas das crianças gostariam mais de ler esse livro do que a imensa maioria dos hipócritas moralistas acham.
Se a idéia do Serra era denegrir a editora e os autores responsáveis ao comentar que o livro é de mau gosto, quero deixar bem claro que o tiro saiu pela culatra! Agora é que vai vender mesmo... mais que água no deserto. Eu mesma pretendo comprar. Polêmica é tudo, não é mesmo? kkkkk...
Realmente fiquei curioso,com vontade de comprar a revista e…vou fazê-lo. Agora, precisa realmente punir os culpados, pois tenho CERTEZA que a intenção da Secretaria, quando oferece livro gratuitamente para os alunos, é ACERTAR! Uma pena que pessoas envolvidas num processo sério de melhorar a Educação, comprometam este objetivo. Valeu pela dica! Vamos à leitura!
A crítica não é pela obra.
Mas ela não é aplicável à crianças de no máximo 9 anos.
Acho que deveria ser trabalha na escola, mas não nesse nível de ensino. A culpa não é da editora, ou dos cartunistas, mas sim daqueles que o escolheram para o Ensino Fundamental I
acredito que o problema vá mais alem, pois o livro faz associaçoes de igualdade entre um presidiario de alta periculosidade e um brasileiro comum, dizendo q. sao todos iguais. Felizmente não e assim, e para isto q. trabalhamos honestamente, nao aceito ser comparado desta maneira,sao seres humanos, mas nao sao iguais aos milhoes de trabalhadores brasileiros,q lutam para sobreviver honestamente, sem falar na apologia ao crime, demonstrando figuras com propagandas de facçao criminosa q. aterroriza o nosso estado! As imagens pornograficas, as imulhações q. algumas crianças passam em algumas historias,os palavroes cabeludos, q. embora pareça normal para muita gente é aviltante. nao é livro para estudantes em nivel algum! se apegaram no fato de o livro ser improprio para crianças, mas ele é improprio para qualquer ambiente escolar,o papel da escola em nenhum momento foi de divulgar pornagrafias e o contrario na escola damos ensinamentos! quem ainda nao leu o livro cai nessa de que o problema foi a faixa etaria, mas quem leu sabe o todo o conteudo e totalmente improprio. se o pai ou a mae fala palavroes em casa a escola nao tem nada a ver com isto! quando a criança estiver na escola de forma alguma tera acesso a este tipo de material! parabéns governador, a sua equipe mostrou o quanto estão preocupados com o ensino, afinal so mandaram o livro para a serie errada nao e?
o livro nao pode ser indicado para nenhum nivel de ensino , como vou poder pedir respeito aos meu alunos do ensino medio por exemplo, e depois distribuo um material, onde pergunta se ele gosta de dar o ... se gosta de chup...pelo amor né? a editora vende em troca da grana, mais e quem selecionou o material?
sem comentarios afinal tudo isto saiu do nosso bolso!
Que espanto!!!! Tantos envolvidos e nenhum com lucidez para fazer o critério da indicação. O Brasil está entregue a esses intelectuais,ou teremos que instituir a cencura.
Um espanto!!!! será que com tantos intelectuais envolvidos nenhum deles teve a lucidez de orientar e advertir o incalto que o dito livro não deveria estar indicado para crianças e jovens.Absurdo!!!!!
deus do céu!
eu não acredito que tem gente culpando a editora, e até mesmo os autores! tem gente maluca nesse mundo mesmo, viu...
ps: porque diabos uns caras assinam como anônimos, hem?
artur de carvalho
www.arturdecarvalho.com.br
E ninguém repara que as mesmas crianças que saem da escola sem este rico material, têm à disposição a apelação de Datena, Tom Cavalcante, Zorra Total, e todos os outros que, estes sim, afetam negativamente na educação.
Oi, venho juntar minha voz às dos fãs de bom quadrinho que se manifestaram...sou um leitor adulto de quadrinhos, sendo que aprendi a ler sozinho quando criança, por causa de gibi (do pato Donald). Também sou professor de nível superior na área de comunicação e fui, no segundo grau, de filosofia.Também escrevi alguns gibis e ALMANAQUE DOS QUADRINHOS, que saiu pela Ediouro. Então participo dos dois lados da questão, como professor e como quadrinhista. A meu ver , o equívoco foi da pessoa do governo (um...educador?) que fez a compra desses exemplares todos, achando que " se é gibi", é pra criança. Quem compra livro pra instituição pública tem obrigação de ler o livro antes, para ver se é adequado ao objetivo da compra. A pessoa no cargo, é claro, não se deu ao trabalho de ler o livro...O conteúdo é francamente adulto, só falta estar escrito na capa...o TRAÇO DOS DESENHISTAS não é pra atrair atenção de criança, e querer proibir sua publicação ou veiculação com base na visão pouco otimista de algumas histórias seria digno da ditadura...quem compra tem que ler antes!!! as. Carlos Eugênio Baptista, Patati
Fernando Pedro:
Anonimato e esquivas a parte, a Editora não respondeu a questao e continua em cima do muro. A Secretaria da Educação errou sim, mas a editora continua negando sua responsabilidade social. Explora agora a publicidade "gratuita" e continua não informando no site a indicação étaria do livro.O negocio é vender nas melhores livrarias, não necessariamente estar entre as melhores editoras.
Uma pena vocês mesmos, do lado de cá da polêmica, estarem afinando, pois vim aqui pensando num debate sério sobre todo esse tabu demagógico que envolve o tratamento que damos ao palavrão e à sexualidade, elementos do cotidiano das crianças que a educação puritana cristã-patriarcal-ocidental insiste em tentar negar. Não li ainda o livro, mas quero muito fazê-lo, assim como submatê-lo à leitura de minhas duas filhas (8 e 10 anos), para que me digam o que acharam: o que é novidade e o que não é para elas! Eu, com 9 anos, credo... tava a milhão, descobrindo tudo isso com a molecada lá do bairro por noss própria conta! Esse debate sobre ste livro demonstra quanta hiprocresia há neste país que comunga no altar popular livre do Faustão, Gugu, Silvio Santos, Angélica, Xuxa, Hebe, Galisteu, etc e etc e tal, Zorra Total, Casseta, Skol, Brahma, Skin, Havaianas... Só!
Nelson Maca - Bahia
Pedro Augusto-Recife,PE:
Suas filhas devem ser muito azaradas…
Sr. Nelson Maca, a gente não precisa cagar na sala pra saber que a bosta existe. Vc vai submeter o livro à leitura de suas filhas, mas vai submeter suas filhas a um pai que reproduz o mesmo comportamento da mídia, que vc mesmo outrora criticou: "quanta hiprocresia há neste país que comunga no altar popular livre do Faustão, Gugu, Silvio Santos, Angélica, Xuxa, Hebe, Galisteu, etc e etc e tal, Zorra Total, Casseta, Skol, Brahma, Skin, Havaianas".
Sr. Nelson, a gente escreve hipocrisia, com I!!!
Ana Lucia disse:
O Sr. Nelson não leu o livro ainda mas já quer dar pras filhas lerem… hummmmm Ele trabalha na Secretaria de Educação de SP? rsrsrs
Assino embaixo do que disse o Nelson. Quanto ao senhor Anônimo, a sua resposta foi ridícula e vazia. A prova disso é que o senhor apelou para um erro de digitação do Nelson.
José Serra está proibindo tudo que dá prazer. Dizem que ele só pretende permitir sopa de hospital e exame de próstata.
Nelson, ainda hei de ser teu aluno!!!
A publicidade em torno do episódio corrobora a imagem de ineficiência do estado no quesito educação, e da grande mídia que se precipita a julgar sem conhecimento de causa. Quem sabe também não dê um gás na venda do livro que, por sinal, é muito bom.
Apesar da trapalhada...
O livro vai bombar!
Eu mesma vou comprar!hehehe.
Pedro Augusto disse:
Ridículo e vazio é aquele que vomita palavras raivosas por falta de argumento. Regurgita o próprio vento e não percebe ninguém além de si mesmo. Gira em torno do próprio rabo e apenas morde. E morre.
E então, quanto está o jogo? 43 comentários a 0 e ninguém no gol.
De forma preconceituosa, "profissionais da Educação" compraram a obra e a indicaram, sem ao menos, lê-la ! Acharam que "gibi" é coisa de criança... Quem pensa assim nunca leu "V de Vingança", "Persépolis", "Maus", "Watchmen"... Sou leitor de HQs há mais de 30 anos... Há 20, recebi em doação mais de duas mil HQs da Editora Abril... Li todos e distribuí as que julguei adequadas às crianças da minha cidade... Há 10 anos, coordenei projeto no "Escola da Família", preparando alunos para vestibular e concursos públicos e obtive resultados excelentes: os alunos relacionavam Macunaíma (o herói brasileiro) com Superman (o herói americano), O Médico e o Monstro com o Incrível Hulk e Maria Quitéria com a Mulher-Maravilha... Assumo: devo muito de minha cultura geral às HQs... Passei em concursos, vestibulares e até mesmo na Fuvest – fui estudar na USP- com ajuda das HQs. Atuo como jornalista e escritor há 20 anos e utilizo muitas técnicas narrativas que aprendi nas HQs. Autores: solidariedade...
Se O jornalista Xico não utilizou nenhum palavrão no seu, admito, tão bem escrito texto, é porque ele bem sabe que o palavrão tem sua preciosa hora e lugar de ser usado. Muito agressivo seria usá-lo aqui, por exemplo. Não caberia eu mandar todo mundo pegar essa porra de livro e enfiar no cú de suas mães, ou na buceta de quem vocês quiserem, porque o palavrão tem seu momento e razão de existir, assim como o livro em questão. O palavrão NÃO deve ser levado para a sala de aula sob o pretexto de ser objeto de estudo porque ele não foi feito para isso. Conforme o próprio Xico cita em seu artigo, o palavrão é útil no futebol, na literatura, na topada, no desafogo, no pânico, no trânsito de SP, na cama, MAS NÃO NA SALA DE AULA, nem no texto do jornalista, nem nos lugares em que o mesmo só serviria para agredir o outro e gerar mais agressão. Isto as crianças precisam aprender no momento certo para não se tornarem adultos tão equivocados quanto os que vimos discutindo e deslocando este assunto. O mau uso do palavrão é desagradável. Respeito ainda é muito bom e a mãe de muita gente gosta.
Luis Otávio - estudante de jornalismo Curitiba-PR
olá! publicamos uma tira sobre o assunto (e mais algumas palavras... rs) no meu flog: http://fotolog.terra.com.br/tupinanquim10:183 .
e parabéns por todas as iniciativas e resultados apoiando projetos de quadrinhos, ainda alternativos no mercado editorial de um país q tá começando a entender q literatura um universo bem maior do q prosa e verso, ficção e não ficção! preconceitos só são quebrados qdo vêm à tona, ficam claros, e nesse sentido, com suas palavras infelizes, serra pode ter contribuido para tal..
____________erick_artmann
yearn speculates misread trusss uppsala logo sharpen persecution thirty niger depreciation
semelokertes marchimundui
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