terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Hoje tem lançamento.


Acontece na Livraria do Museu da República, no Rio de Janeiro. O lançamento do livro DARWINISMO, MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE.


A história desta publica­ção começa na Amazônia, onde, também a teoria co­meçou com os trabalhos de Bates e Wallace, que anali­saram aquele meio especial (a hileia, conforme dissera Humboldt algumas déca­das antes deles) e concluí­ram pela teoria da seleção natural das espécies, con­comitantemente a Darwin. Independentemente deste fato, para Darwin, o meio, físico e social foi funda­mental para a formulação da sua teoria, pois esta, como é sabido, ocorreu após a viagem pela América do Sul, a bordo do Beagle (Desmond e Moore). (...)

Desde a publicação de A origem das espécies, a te­oria não mais deixou de ocupar as mentes dos natu­ralistas, biólogos, médicos e daqueles que se dedica­vam aos temas mais espe­cificamente sociais, como os antropólogos (que eram também naturalistas), ou dos especialistas em Di­reito, ganhando enorme repercussão na imprensa e na literatura. As ciências da natureza desta época acabaram por corroborar preconceitos sociais que até hoje criam divisões nas so­ciedades. Na época, a teoria abalou profundamente a opinião pública em geral, com a polêmica ideia de que o homem era descen­dente dos macacos. Os es­tudos sobre a relação entre os seres vivos e o meio físico e biológico foram decisivos para Darwin, tanto quanto para os trabalhos posterio­res sobre a teoria, na sua maioria buscando entender a ascendência do homem e o seu lugar no quadro do conjunto dos animais.

O foco deste livro, con­centrado no meio físico, biológico e social, discute partidarismos e oposições à teoria de Darwin, apresen­tando uma mescla de tra­balhos de estudiosos mais tradicionais do tema, com outros que mais recente­mente vêm se dedicando a esse assunto. Não havendo, neste sentido, uma homo­geneidade. A apresentação dos trabalhos segue passos da teoria, naquilo que ela deixou como legado para o conhecimento das relações no meio ambiente e do en­trecruzamento de ambos.




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