quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

26º Angelo Agostini

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E foi divulgada a lista dos premiados do 26° Angelo Agostini, segue:

Melhor Desenhista – Adauto Silva
Melhor Roteirista –
Laudo Ferreira Junior
Melhor Cartunista – Sivanildo Sill
Melhor Lançamento – Roko-Loko - Hey Ho, Let´s Go! (Editora Rock Brigade)
Melhor Fanzine – QI (Edgard Guimarães)
Troféu Jayme Cortez – José Salles (Editora Júpiter II)
Mestres do Quadrinho Nacional - Franco de Rosa, Henrique Magalhães e Rodval Mathias

Parabéns à todos os profissionais envolvidos com a premiação.
A festa de entrega dos troféus acontecerá no dia 27 de fevereiro, sábado, a partir da 13h, no Senac Lapa Faustolo (Rua Faustolo, 1.347, Lapa - próximo ao terminal de ônibus da Lapa - São Paulo-SP)

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Quer saber mais sobre a História do Quadrinho Nacional ou sobre Angelo Agostini? Conheça o livro O TICO-TICO - 100 anos de revista do jornalista Ezequiel Azevedo.

O Tico-Tico foi a primeira revista brasileira voltada às crianças e às histórias em quadrinhos. Suas páginas traziam um pouco de tudo: contos, concursos, jogos para montar, adivinhações - e, principalmente, HQs. A revista era inspirada na francesa La Semaine de Suzette, personagem que foi editada com o nome de Felismina, no Brasil. Porém, a estrela principal do título era Chiquinho, cópia de Buster Brown, personagem de Richard F. Outcault (também criador de Yellow Kid, uma das primeiras HQs da história). O Tico-Tico contou, ao longo dos anos, com um quadro invejável de artistas: A. Rocha, Alfredo e Osvaldo Storni, Miguel Hochman, Luís Sá, Cícero, Loureiro e os lendários J. Carlos e Ângelo Agostini (o “pai” dos quadrinhos brasileiros). Como bem definiu um de seus mais fiéis leitores, Carlos Drummond de Andrade, “O Tico-Tico era de fato a segunda vida dos meninos do começo do século, o cenário maior em que nos inseríamos para fugir à condição escrava de falsos marinheiros, trajados dominicalmente com o uniforme porém sem navio que os subtraísse ao poderio dos pais, dos tios e da escola. E era também muito de escola disfarçada em brincadeira”. Além do poeta, figuras como Lêdo Ivo, Lygia Fagundes Telles, Ana Maria Machado, Érico Veríssimo e Rui Barbosa deliciavam-se com as aventuras de O Tico-Tico.

Um comentário:

Eduardo Schloesser disse...

desejo muito sucesso pra esta editora
que ao lado da conrad foi pioneira em colocar hqs nas estantes das livrarias com obras de excelente qualidade. ta´ na hora de voltar a
faturar hq-mix. força galera.
forte abraço.
eduardo schloesser.