Eugenio Colonnese - ÍCONE DA HQ NACIONAL

Jayme Cortêz, Maurício de Sousa, Eugenio Colonnese, Adolfo Aizen,
Henrique Lipszic, Nico Rosso e Manuel César Cassoli.

Poucos foram os veículos que prestaram última homenagem a Eugenio Colonnese. A Via Lettera, ainda que tardiamente, através de texto inspirado de Bira Dantas lembra o mestre.

Adeus, Colonnese - por Bira Dantas.

O que falar dele? Um senhor elegante, simpático e solícito. Um artista grandioso, dono de raro talento para desenhar rostos lindos. Eu estudei com livros de Geografia ilustrados por ele. Cresci lendo revistas da Ebal (Chamada Geral) e Bloch (Mestre Kim) desenhadas por ele. Há uns 8 anos fiz esta caricatura e o presenteei com ela. Colonnese disse pro Franco (Ed. Ópera Graphica) que foi a melhor carica que fizeram dele (ói a honra).


Este ítalo-brasileiro foi um grande produtor de Quadrinhos na fase de Ouro (anos 50, quadrinhos de terror e guerra, época do Comics Code nos EUA e caça às bruxas - McCarthismo). Tem belíssimos álbuns editados por editoras como a Ópera Graphica e Escala. Criou o Morto do Pântano e Mirza, a vampira. Produziu revistas que ensinam o caminho dos traços.


Que esteja bem, Colonnese! Sentiremos tua falta.

Colaboração enviada por Bira Dantas
Dentre muitas participações e ações na Publicidade e nos Quadrinhos, Bira é
autor e criador de muitas histórias para a revista FRONT.

Eugenio Colonnese morreu na madrugada de sexta-feira, 8 de agosto, aos 78 anos, segundo o hospital Itacolomy Unidade Caminho do Mar, de São Bernardo do Campo, município da Grande São Paulo, a causa mortis fora falência multipla dos orgãos. O enterro foi no Cemitério da Saudade, Vila Assunção em São Bernardo co Campo no dia 9, às 10h.