quinta-feira, 16 de julho de 2009

Lançamento de Julho


Narcisismo
Autoestima, identidade, alteridade.

Nos estados limite e nas organizações narcísicas é solicitado ao analista algo mais do que sua disponibilidade afetiva e sua escuta: solicita-se sua potencialidade simbolizante. Potencialidade que não apenas aponta para recuperar o existente, mas para produzir o que nunca esteve. Não se trata apenas de conflito, mas de déficit (carências). Por isso aí a contratransferência – teoria e prática – se fez forte. A dimensão narcísica é evidente naqueles pacientes que reagem com hipersensibilidade à intrusão no espaço próprio, conservando, ao mesmo tempo, a nostalgia da fusão e temendo a separação. Fusão tão necessária quanto te mida. São estes estados limite os que mais exigem que o método, tornando-se estratégia, inclua iniciativa, invenção, arte.


Luis Hornstein, psiquiatra e psicanalista, publicou Teoría de las ideologías (Kagierman, 1973), Práctica psicoanalítica e historia (Paidós, 1993) e organizou
Cuerpo, historia, interpretación (Nueva Visión, 1991), em português teve as seguintes obras traduzidas:


Introdução à psicanálise (Escuta, 1989), Cura psicanalítica e sublimação (Artmed,
1990), As Depressões. Afetos e humores do viver (Via Lettera, 2008). Recebeu em 2006 o prestigioso Prêmio Konex de platina 1996-2006 em Psicanálise. Preside a Sociedad Psicoanalítica
del Sur (SPS) e a Fundación para el Estudio de la Depresión (FUNDEP).
Professor convidado de pós-graduação em diversas instituições da Argentina e no exterior.

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