sexta-feira, 17 de julho de 2009

Melhores Poemas - Álvarez de Azevedo

Álvares de Azevedo
Melhores Poemas.


Este livro compila o melhor da notável poesia de Álvares de Azevedo, o maior representante brasileiro do chamado Mal-do-século.

Por volta de 1850 começa a surgir nos meios universitários de São Paulo e Rio de Janeiro novos grupos de poetas, responsáveis pela segunda geração da poesia romântica no Brasil, conhecida como Ultra-Romantismo. Inspirados principalmente em grandes escritores europeus como Lord Byron e Alfred de Musset, esses jovens egocêntricos e desinteressados da vida político-
social vivem sem perspectivas, entre os estudos, a libertinagem, e as horas de ócio, sempre à espera da morte (ou correndo em direção a ela).

A revolta contra os valores vigentes faz com que a produção literária dessa época crie uma onda de pessimismo doentio diante do mundo, que manifesta-se no apego aos ambientes sombrios e decadentes, no vício, e na autodestruição por meio do álcool, do ópio, e de outras drogas. Acentuam dessa forma traços como o subjetivismo e o sentimentalismo, sondando as regiões desoladas da mente humana. Nesse cenário conturbado é que viveu um dos maiores representantes do Romantismo no Brasil.

Especialista em quebrar moldes, talvez tenha sido o primeiro poeta brasileiro a incorporar o sarcasmo e a ironia em seus versos. Também inovou ao incorporar elementos do cotidiano e, assim, anunciou o que seria mais uma das constantes do Modernismo. Ora puro e casto, carinhoso e dedicado à mãe e à irmã, ora retratado perverso como algum de seus personagens, Álvares de Azevedo é sempre motivo de controvérsia e nos deixou uma obra de intensidade incrível, escrita no período de apenas quatro anos.



Álvarez de Azevedo.

Manuel Antônio Álvares de Azevedo
nasceu na cidade de São Paulo
em 12 de setembro de 1831. Fortemente
influenciado por Lord Byron,
François-René de Chateaubriand, e,
principalmente, Alfred de Mussett, foi
o representante brasileiro mais legítimo
do chamado Mal-do-século. Foi o
primeiro a incorporar o cotidiano na
poesia no Brasil, com o poemas Ideias
íntimas, da segunda parte da Lira dos
vinte anos.

Patrono da cadeira de no 2 da Academia
Brasileira de Letras, morreu quando
tinha apenas vinte anos, em 25
Abril de 1852, vítima de tuberculose,
mas deixou uma obra relativamente
extensa, para quem viveu tão pouco.

R$ 25,00
256 Páginas • 1a Edição
Formato 12,0 cm x 18,0 cm
ISBN 978-85-7636-088-9

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